AfroHumanitude na Promoção do Letramento Racial

Reconhecendo a África como o berço da humanidade e o conceito de Ubuntu (Humanitude), que liga todos os seres humanos, a AfroHumanitude enfatiza que as diferenças entre nós são superficiais e não devem ser usadas para justificar discriminação ou hierarquias sociais. A AfroHumanitude tem o potencial de enriquecer e transformar o debate racial no Brasil e no mundo.  A  AfroHumanitude propõe um entendimento mais inclusivo e holístico das diferenças humanas. A ideia de que a África é o berço da humanidade e que o conceito de Ubuntu conecta todos os seres humanos é poderosa e inspiradora.

Assista ao vídeo completo aqui:

No vídeo, exploramos a inovadora proposta da AfroHumanitude, que vai além das tradicionais dicotomias raciais. Vamos entender como esse conceito unificado e inclusivo reconhece que todos pertencemos à mesma espécie, Homo sapiens, e celebra a diversidade humana em suas múltiplas expressões:   NegritudeIndigenitude,  BranquitudeParditude.

O Que é Letramento Racial?

O letramento racial é um processo de conscientização e educação que visa capacitar as pessoas a entenderem e combaterem o racismo. É uma forma de responder às tensões raciais de forma individual e de reeducar as pessoas em uma perspectiva antirracista.

Do Afrokut

 

A Indigenitude: uma inovação cultural que busca reforçar a identidade indígena no contexto contemporâneo

A Indigenitude é um termo sugerido por James Clifford para descrever a crescente consciência e revitalização das culturas indígenas. É  uma resposta às décadas de colonização e opressão, celebrando e adaptando as tradições indígenas no contexto contemporâneo. Envolve não só um retorno às raízes, mas também a incorporação de elementos modernos. Na perspetiva da   Afro-humanitude é uma visão de libertação, resistência e propostas de mudança fundamentada no Sumak KawsayTeko Porá.

James Clifford, em seu livro “Returns“, faz uma análise profunda da reemergência indígena, propondo uma comparação interessante com o movimento Negritude dos anos 1950. A Negritude, como Clifford aponta, foi um movimento que enfatizou a afirmação de identidade, cultura e valores da diáspora africana, respondendo à colonização e racismo com uma celebração da herança africana e um chamado à solidariedade negra

Da mesma forma, Clifford identifica um movimento emergente que ele chama de “Indigenitude”. Esse conceito reflete a crescente consciência e revitalização das culturas indígenas, que, como a Negritude, é uma resposta às décadas de colonização, opressão e marginalização. A Indigenitude, conforme Clifford, não é apenas um retorno às tradições, mas uma adaptação e inovação cultural que busca reforçar a identidade indígena no contexto contemporâneo.

Clifford sugere que, assim como a Negritude promoveu uma nova forma de pensar e ser no mundo, a Indigenitude está transformando as comunidades indígenas. Ele observa que a Indigenitude não se trata de um simples retorno ao passado, mas de um movimento dinâmico que incorpora elementos modernos enquanto preserva e ressignifica tradições ancestrais. Este fenômeno é visto tanto em práticas culturais, como em arte e música, quanto em estratégias políticas e sociais que desafiam as estruturas coloniais ainda existentes.

Assim, ao comparar a Indigenitude com a Negritude, Clifford destaca o poder das identidades coletivas em movimentos de resistência cultural. Ambas as noções valorizam a memória histórica e a solidariedade comunitária, ao mesmo tempo em que enfrentam e reconfiguram as narrativas dominantes de opressão. Em última análise, a Indigenitude, segundo Clifford, é um conceito que encapsula a luta contínua das comunidades indígenas por reconhecimento, justiça e autodeterminação.

Do Afrokut

Dia Nacional da Consciência Indígena

O Dia Nacional da Consciência Indígena no Brasil é uma data comemorativa que visa promover a reflexão sobre a importância da cultura e da história dos povos indígenas. A data é celebrada no dia 20 de janeiro, em homenagem à morte do cacique Aimberê, líder da Confederação dos Tamoios, que lutou contra a colonização portuguesa no século XVI.

O Dia da Consciência Indígena é uma oportunidade para celebrar a diversidade cultural dos povos indígenas brasileiros. É também uma oportunidade para refletir sobre os desafios que esses povos enfrentam, como a violência, a discriminação e a perda de terras.

No Brasil, existem cerca de 900 mil indígenas, que representam mais de 0,4% da população total. Esses povos vivem em diferentes regiões do país, falando mais de 270 línguas diferentes.

Os povos indígenas têm uma rica cultura e história. Eles são os guardiões de uma grande diversidade cultural e natural. O Dia da Consciência Indígena é uma oportunidade para aprendermos mais sobre a Indigenitude   e para valorizarmos sua contribuição para a formação do Brasil.

Aqui estão algumas atividades que podem ser realizadas no Dia da Consciência Indígena:

  • Visitar uma aldeia indígena.
  • Assistir a um filme ou documentário sobre os povos indígenas.
  • Ler um livro ou artigo sobre a cultura indígena.
  • Participar de um evento cultural indígena.
  • Celebrar a Indigenitude.

O Dia da Consciência Indígena é uma data importante para todos os brasileiros e brasileiras. É uma oportunidade para aprendermos mais sobre nossa história e nossa cultura e para valorizarmos a diversidade que nos torna únicos.

Por Hernani Francisco da Silva – Do Afrokut

A diferença entre Parditude e Negritude

A Parditude surgiu na inspiração do conceito de Negritude, de Senghor e de Césaire. A Negritude foi um movimento literário e político que teve origem nas décadas de 1930 e 1940, no contexto do colonialismo e da escravidão, que deixaram marcas profundas na história e na identidade dos povos africanos e afrodescendentes. A palavra “Negritude” é uma junção dos termos “negro” e “atitude”, e representa a valorização da cultura, história e identidade negra. A Negritude busca combater estereótipos e preconceitos raciais, promovendo o orgulho e a valorização da herança africana.

A Parditude, por sua vez, é um termo mais recente, que busca dar visibilidade e reconhecimento aos pardos ou mestiços no Brasil, que são aqueles que possuem origens indígenas, africanas, europeias e asiáticas. A Parditude é uma afirmação da identidade e cidadania dos pardos e mestiços, reivindicando seus direitos e sua participação na sociedade brasileira.

A diferença entre Parditude e Negritude é que a Parditude se refere à identidade e à cultura dos pardos ou mestiços no Brasil, enquanto a Negritude se refere à identidade e à cultura dos negros ou afrodescendentes no mundo. Ambos os conceitos buscam valorizar a diversidade e a riqueza cultural que esses grupos representam, reconhecendo suas origens e contribuições para a humanidade. No entanto, a Parditude e a Negritude também possuem suas especificidades e desafios, de acordo com os contextos históricos e sociais em que surgiram e se desenvolveram.

A Parditude não é separada da Negritude, Indigenitude e da Branquitude, pois compõe a essência da Afro-humanitude que mostra que a humanidade é uma só, mas com múltiplas expressões.  Assim, a Parditude e a Negritude são conceitos que se complementam e se fortalecem na luta contra o racismo e pela valorização da diversidade cultural.

Por Hernani Francisco da Silva – Do Afrokut

O que é Indigenitude?

Indigenitude  é uma visão de libertação, resistência e propostas de mudança fundamentada no Sumak Kawsay (traduzido como Bem Viver, na língua quíchua, idioma tradicional dos Andes). Para a bióloga equatoriana Esperanza Martínez, “o bem viver é mais do que viver melhor, ou viver bem: o bem viver é Viver em Plenitude“. O termo utilizado não é “alli kawsay” (alli = bem; Kawsani = viver), mas sim “sumak Kawsay” (sumak = plenitude; kawsani = viver). 

Sumak Kawsay (Viver em Plenitude) é uma filosofia de vida, que se baseia na cosmovisão dos povos indígenas andinos e nos saberes ancestrais em geral, fundamenta-se em, entre outros, nos pilares:

  • Relacionalidade, que se refere à interpretação de haver uma interconexão de todos elementos que juntos compõem um só, o “Todo”;
  • Reciprocidade, entendida como uma relação recíproca e coparticipativa entre os mundos superiores, inferiores e o mundo atual, e entre humanos e natureza;
  • Correspondência, que vê os elementos da realidade se corresponderem de uma maneira harmoniosa, a maneira de proporcionalidade;
  • Complementaridade, que se baseia na ideia de que os opostos podem ser complementares, já que nada é incontornável.

Em Guarani, um conceito semelhante é designado como Teko Porã. A Indigenitude incorpora os valores do Viver em PlenitudeSumak KawsayTeko Porã, e Ubuntu, com valores éticos profundos do COMUM, visando a construção de uma cidadania ativa e solidária.

Assim, Sumak KawsayTeko Porã, e Ubuntu são Humanitude.

Por Hernani Francisco da Silva – Do Afrokut


Indigenitude


O discurso do pastor Cosme Felippsen  é um apelo sincero por inclusividade e compaixão, refletindo o espírito do Carnaval como uma celebração da vida e da comunidade. Cosme Felippsen, integrante do…

A Escalada Fascista, Fundamentalista e Conservadora no Protestantismo Histórico Brasileiro e nos Evangélicos em Geral e a luta do Movimento Negro Evangélico. O cenário religioso brasileiro, marcado pela diversidade e…

Estudos recentes sobre o DNA antigo de 348 indivíduos que viveram na Europa entre 3.000 e 8.000 anos atrás revelaram uma descoberta fascinante: a pele clara, hoje associada aos europeus…

Nas últimas décadas, o Brasil tem observado uma mudança significativa em seu cenário racial. A população que se identifica como negra, composta por pessoas de cor parda e preta, agora…

Personagens negros apresentados nas Escrituras oferecem lições inspiradoras à Igreja Por Marcelo Santos Palavra inspirada e útil para o ensino, como escreveu o apóstolo Paulo a Timóteo (2 Tm 3.16),…

Finalmente, John Burdick afirma que, além da música, há outros locais no protestantismo evangélico que promovem a identidade étnico-racial negra e o antirracismo. Uma sugestão final: como indicado ao longo…

John Burdick discute as limitações e potencialidades da etnografia ativista, sugerindo que a etnografia pode revelar dimensões ocultas e fragmentadas da consciência que podem atrair novos públicos. Contudo, ele questiona…

O estudo de Burdick revela que, apesar das barreiras teológicas, o Movimento Negro Evangélico no Brasil conseguiu articular uma identidade negra orgulhosa e antirracista, utilizando a música como uma ferramenta…

Ao investigar mais profundamente, Burdick descobriu a rica diversidade da música negra evangélica em São Paulo. A cidade abrigava uma vasta gama de artistas cristãos que tocavam soul, funk, gospel,…

A música se mostrou uma peça central na estratégia de atração e mobilização do MNE. Hernani mencionou a dificuldade em atrair grupos musicais pentecostais e neopentecostais para eventos do Movimento…

Sumak Kawsay – “Viver em Plenitude”

Sumak Kawsay, é uma forma de viver em harmonia com as comunidades, com nós mesmos e, com a natureza. O modo de vida Sumak Kawsay permeou as culturas indígenas por milhares de anos.

O termo Sumak Kawsay é originário da língua quíchua, idioma tradicional dos Andes. “Sumak” significa plenitude e “Kawsay“, viver.  Sumak, é a plenitude, o sublime, excelente, magnífico, belo e superior. Kawsay, é vida, é ser. Portanto, Sumak Kawsay é Vida em Plenitude. Vida no material e espiritual com abundância. 

Vivendo o Sumak Kawsay, as comunidades são capazes de preservar sua cultura e identidade únicas e cuidar do Meio Ambiente  para  proporcionar um mundo melhor para as futuras gerações, propiciar o diálogo com a natureza e se comprometer com ela na sua dimensão espiritual. Sumak kawsay está embutido nos valores éticos das culturas indígenas.

O Sumak Kawsay foi incorporado aos governos equatoriano e boliviano como forma de garantir direitos à natureza. O conceito de Sumak Kawsay foi incorporado à Constituição de 2008 do Equador, que foi o primeiro país a reconhecer legalmente os direitos da natureza.

Contudo, a interpretação ética, cultural, política e prática do  Sumak Kawsay na academia e sociedade são diversos. Portanto, o debate com respeito ao  conceito Sumak Kawsay está aberto por ser um conceito dinâmico inacabado.

Indigenitude incorpora os valores do Viver em PlenitudeSumak Kawsay,  visando a construção de uma cidadania ativa e solidária. Nesta perspectiva a Indigenitude se entrelaça com a AfroHumanitude – a essência do ser humano. Afro-Humanitude é África e Humanitude conectada.


Indigenitude

O que é AfroHumanitude?

O conceito de AfroHumanitude proposto aqui é a África como berço da humanidade e centro da história universal do mundo. Afro-Humanitude é África e a Humanitude conectada: África onde a humanidade surgiu e Humanitude o vínculo universal que liga toda a humanidade.

A Humanitude é um conceito de natureza antropológica, que nos leva a ver as raízes da nossa condição humana. O conceito de Humanitude foi definido por Albert Jacquard, em 1987, inspirado no conceito de Negritude, de Aimé Cesaire. Mais tarde, em 1989, um geriatra francês, Lucien Mias, introduziu pela primeira vez o termo da humanitude nos cuidados da medicina com idosos. Em 1995, Rosette Marescotti e Yves Gineste decide escrever uma nova filosofia de cuidados que eles chamaram de “filosofia da humanitude“, na aplicação aos cuidados de enfermagem.

Na nossa perspectiva Humanitude é Ubuntu, uma filosofia tradicional Africana que nos oferece uma compreensão de nós mesmos em relação com o mundo. De acordo com Ubuntu, existe um vínculo comum entre todos nós e é deste elo, através de nossa interação com nossos companheiros seres humanos, que descobrimos nossas próprias qualidades humanas. No ensino do Ubuntu uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas.

Neste sentido Ubuntu/humanitude  também é uma filosofia quântica. A mecânica quântica ecoa o antigo conhecimento do Ubuntu e do Kemet (Egito Negro) e outras culturas antigas em todo o mundo como: “a crença em um vínculo universal de partilha que liga toda a humanidade”.  Ubuntu está bem descrito em ensinamentos antigos que são analisados na ciência moderna, incluindo a noção de totalidade e similaridade, postulada no campo de Física Quântica por David Bohm.

“Uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas”.  (Umuntu ngumuntu ngabantu). Provérbio Zulu e xhosa.

O Sul Africano Nobel da Paz Arcebispo Desmond Tutu descreve Ubuntu como:

É a essência do ser humano. Ela fala do fato de que minha humanidade está presa e está indissoluvelmente ligado na sua. Eu sou humano, porque eu pertenço. Ela fala sobre a totalidade, ela fala sobre a compaixão. Uma pessoa com Ubuntu é acolhedora, hospitaleira e generosa, disposta a compartilhar. Essas pessoas são abertas e disponíveis para os outros, disposto a ser vulnerável, apoiam os outros, não se sentem ameaçados que os outros são bons e capazes, porque eles têm uma boa auto-confiança que vem de saber que eles pertencem a um todo maior. Eles sabem que estão diminuído quando outros são humilhados, diminuído quando outros são oprimidos, diminuído quando outros são tratados como se fossem menos de quem eles são. A qualidade do Ubuntu dá às pessoas resistência, permitindo-lhes sobreviver e emergir ainda ser humano, apesar de todos os esforços para desumanizar-los.

Acredito que a Afrohumanitude tem muito para contribuir com a questão racial no Brasil e no mundo. Entendo que a África é o berço da humanidade e a Humanitude é Ubuntu que liga toda a humanidade. Essa conexão forma  a AfroHumanitude, que contempla: a indigenitude, negritude, branquitude, e continua aberta e disponível para outras humanitudes.

Neste artigo procurei traçar uma pequena introdução do que é AfroHumanitude, e resgatar esse conceito na perspectiva da nossa caminhada. Portanto, há uma necessidade de compreender, revitalizar e promover as virtudes da Afrohumanitude.

Hernani Francisco da Silva – Do Afrokut


Bibliografia e referências:

humanitude, teste, Genebra, Labor et Fides Ed, 1980

Gineste, Yves et Rosette Marescotti. Soins, corps communication. Les liens

d’humanitude ou l’art d’être ensemble jusqu’au bout de la vie.

http://perso.wanadoo.fr/cec-formation.net/philohumanitude.html. Consultado em 5 de Março, 2007.

Gineste, Yves et Rosette Marescotti. La philosophie de l’humanitude.

http://perso.orange.fr/cec-formation.net/humanitude1.htm Consultado em 3 de Março, 2007.

ALTUNA, Raul Ruiz de Asúa. Cultura Tradicional Banto. Luanda, Secr.Arquidioc.de Pastoral. 1985. ANSELMO, Antônio Joaquim.


Afro-Humanitude


O discurso do pastor Cosme Felippsen  é um apelo sincero por inclusividade e compaixão, refletindo o espírito do Carnaval como uma celebração da vida e da comunidade. Cosme Felippsen, integrante do…

A Escalada Fascista, Fundamentalista e Conservadora no Protestantismo Histórico Brasileiro e nos Evangélicos em Geral e a luta do Movimento Negro Evangélico. O cenário religioso brasileiro, marcado pela diversidade e…

Estudos recentes sobre o DNA antigo de 348 indivíduos que viveram na Europa entre 3.000 e 8.000 anos atrás revelaram uma descoberta fascinante: a pele clara, hoje associada aos europeus…

Nas últimas décadas, o Brasil tem observado uma mudança significativa em seu cenário racial. A população que se identifica como negra, composta por pessoas de cor parda e preta, agora…

Personagens negros apresentados nas Escrituras oferecem lições inspiradoras à Igreja Por Marcelo Santos Palavra inspirada e útil para o ensino, como escreveu o apóstolo Paulo a Timóteo (2 Tm 3.16),…

Finalmente, John Burdick afirma que, além da música, há outros locais no protestantismo evangélico que promovem a identidade étnico-racial negra e o antirracismo. Uma sugestão final: como indicado ao longo…

John Burdick discute as limitações e potencialidades da etnografia ativista, sugerindo que a etnografia pode revelar dimensões ocultas e fragmentadas da consciência que podem atrair novos públicos. Contudo, ele questiona…

O estudo de Burdick revela que, apesar das barreiras teológicas, o Movimento Negro Evangélico no Brasil conseguiu articular uma identidade negra orgulhosa e antirracista, utilizando a música como uma ferramenta…

Ao investigar mais profundamente, Burdick descobriu a rica diversidade da música negra evangélica em São Paulo. A cidade abrigava uma vasta gama de artistas cristãos que tocavam soul, funk, gospel,…

A música se mostrou uma peça central na estratégia de atração e mobilização do MNE. Hernani mencionou a dificuldade em atrair grupos musicais pentecostais e neopentecostais para eventos do Movimento…