Sumak Kawsay, é uma forma de viver em harmonia com as comunidades, com nós mesmos e, com a natureza. O modo de vida Sumak Kawsay permeou as culturas indígenas por milhares de anos.
O termo Sumak Kawsay é originário da língua quíchua, idioma tradicional dos Andes. “Sumak” significa plenitude e “Kawsay“, viver. Sumak, é a plenitude, o sublime, excelente, magnífico, belo e superior. Kawsay, é vida, é ser. Portanto, Sumak Kawsay é Vida em Plenitude. Vida no material e espiritual com abundância.
Vivendo o Sumak Kawsay, as comunidades são capazes de preservar sua cultura e identidade únicas e cuidar do Meio Ambiente para proporcionar um mundo melhor para as futuras gerações, propiciar o diálogo com a natureza e se comprometer com ela na sua dimensão espiritual. Sumak kawsay está embutido nos valores éticos das culturas indígenas.
O Sumak Kawsay foi incorporado aos governos equatoriano e boliviano como forma de garantir direitos à natureza. O conceito de Sumak Kawsay foi incorporado à Constituição de 2008 do Equador, que foi o primeiro país a reconhecer legalmente os direitos da natureza.
Contudo, a interpretação ética, cultural, política e prática do Sumak Kawsay na academia e sociedade são diversos. Portanto, o debate com respeito ao conceito Sumak Kawsay está aberto por ser um conceito dinâmico inacabado.
A Indigenitude incorpora os valores do Viver em Plenitude: Sumak Kawsay, visando a construção de uma cidadania ativa e solidária. Nesta perspectiva a Indigenitude se entrelaça com a AfroHumanitude – a essência do ser humano. Afro-Humanitude é África e Humanitude conectada.
Indigenitude